Título no Brasil: Assassinato em Hollywood
Título Original: Sunset
Ano de Produção: 1988
País: Estados Unidos
Estúdio: TriStar Pictures
Direção: Blake Edwards
Roteiro: Rod Amateau, Blake Edwards
Elenco: Bruce Willis, James Garner, Malcolm McDowell, Mariel Hemingway, Kathleen Quinlan, M. Emmet Walsh
Sinopse:
Tom Mix e Wyatt Earp se unem para solucionar um crime, um assassinato, na Hollywood dos anos 1920. E tudo acontecendo na semana da entrega dos prêmios da academia cinematográfica. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Figurino (Patricia Norris).
Comentários:
Bruce Willis como o lendário ator e cowboy Tom Mix? Sim, o roteiro prometia bastante pois a premissa era realmente muito interessante, especialmente para quem sempre apreciou a história de Hollywood desde os seus primórdios, ainda nos tempos do cinema mudo. O problema é que o diretor Blake Edwards mais uma vez pesou a mão. Cineasta dado a excessos, principalmente na questão do humor, aqui ele novamente colocou elementos que não cabiam. Essa coisa de muitas vezes cair no pastelão de fato cansou muito em termos de filmografia de Edwards. De positivo não podemos deixar de elogiar a bonita fotografia e a bela reconstituição de época, inclusive contando com uma réplica do espalhafatoso carro de Tom Mix, uma ode ao exagero (e à breguice também!). A produção de fato é impecável, mas com um roteiro meio indeciso o filme deixou um pouco a desejar. Também foi pouco visto pois foi um tremendo fracasso de bilheteria, o primeiro da carreira de Bruce Willis. Pois é, não tem como acertar sempre.
Pablo Aluísio.
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sexta-feira, 11 de julho de 2025
sexta-feira, 16 de maio de 2025
Encontro às Escuras
Bruce Willis já foi um ator bacana. Muita gente não consegue mais dissociar sua imagem dos filmes de ação mas lá no comecinho de sua carreira Willis era basicamente um ator especializado em personagens de humor, geralmente usando seus maneirismos de sujeito cínico e bonachão. O maior exemplo disso vem do grande papel de sua vida, aquele que efetivamente o tornou conhecido. Foi na série “A Gata e o Rato” que Bruce Willis virou um astro da TV. Na época ele era apenas um ator desconhecido que conseguia participações sem muita importância nas séries de sucesso “Miami Vice” e “Além da Imaginação”, nada de muita relevância ou digno de nota. Para se ter uma idéia Willis teve que vencer centenas de candidatos pelo papel de David Addison em “A Gata e o Rato”. Como na época ele era um desconhecido foi para a fila de testes, debaixo do sol, enfrentando a concorrência de uma multidão, como todo ator desempregado em busca de trabalho em Hollywood. A sorte porém lhe sorriu e após 66 episódios ele estava conhecido do grande público pois o seriado se tornou um grande sucesso de audiência (chegou inclusive a ser exibido por vários anos pela Rede Globo em horário nobre).
Pois bem, depois de todo esse sucesso o caminho natural era realmente tentar fazer a complicada transição para o cinema. E foi justamente esse “Encontro às Escuras” o primeiro passo de Bruce Willis na sétima arte. Eu já era fã dele naquela época por causa de “A Gata e o Rato” e obviamente fui ao cinema para conferir como o ator estava se saindo agora na telona. Tive que reconhecer que o filme em si não teve muita repercussão. Aqui no Brasil foi lançado de forma até muito modesta em poucas salas. Também não era um blockbuster ou um filme de enorme potencial de bilheteria, era em essência apenas uma comédia romântica bem leve estrelado por um ator de TV e pela atriz Kim Basinger, como sempre tentando se livrar de seu marcante papel de “Nove Semanas e Meia de Amor”. O resultado do que se vê na tela é apenas razoável. Bruce Willis só encontraria o caminho definitivo em sua carreira ao ir para o nicho dos filmes de ação no ano seguinte. Depois de “Duro de Matar” sua vida não seria definitivamente mais a mesma. Mas isso é uma outra história...
Encontro às Escuras (Blind Date, Estados Unidos, 1987) Direção: Blake Edwards / Roteiro: Dale Launer / Elenco: Kim Basinger, Bruce Willis, John Larroquette / Sinopse: Walter Davis (Bruce Willis) é um sujeito viciado em trabalho. Essa obsessão em ser o melhor no mundo dos negócios literalmente destruiu sua vida pessoal e sentimental. Agora ele necessitará urgentemente de uma companhia para um importante jantar de negócios. A escolhida acaba sendo Nadia Gates (Kim Basinger). Mal sabe Walter na enrascada em que está se metendo.
Pablo Aluisio.
Pois bem, depois de todo esse sucesso o caminho natural era realmente tentar fazer a complicada transição para o cinema. E foi justamente esse “Encontro às Escuras” o primeiro passo de Bruce Willis na sétima arte. Eu já era fã dele naquela época por causa de “A Gata e o Rato” e obviamente fui ao cinema para conferir como o ator estava se saindo agora na telona. Tive que reconhecer que o filme em si não teve muita repercussão. Aqui no Brasil foi lançado de forma até muito modesta em poucas salas. Também não era um blockbuster ou um filme de enorme potencial de bilheteria, era em essência apenas uma comédia romântica bem leve estrelado por um ator de TV e pela atriz Kim Basinger, como sempre tentando se livrar de seu marcante papel de “Nove Semanas e Meia de Amor”. O resultado do que se vê na tela é apenas razoável. Bruce Willis só encontraria o caminho definitivo em sua carreira ao ir para o nicho dos filmes de ação no ano seguinte. Depois de “Duro de Matar” sua vida não seria definitivamente mais a mesma. Mas isso é uma outra história...
Encontro às Escuras (Blind Date, Estados Unidos, 1987) Direção: Blake Edwards / Roteiro: Dale Launer / Elenco: Kim Basinger, Bruce Willis, John Larroquette / Sinopse: Walter Davis (Bruce Willis) é um sujeito viciado em trabalho. Essa obsessão em ser o melhor no mundo dos negócios literalmente destruiu sua vida pessoal e sentimental. Agora ele necessitará urgentemente de uma companhia para um importante jantar de negócios. A escolhida acaba sendo Nadia Gates (Kim Basinger). Mal sabe Walter na enrascada em que está se metendo.
Pablo Aluisio.
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